Leoon Tolstoi


A condição essencial Para a felicidade 
é ser humano e dedicado ao trabalho


  


















O tema da felicidade é tão antigo quanto a própria humanidade, e ao longo dos séculos, inúmeras filosofias e abordagens têm sido propostas para entender o que realmente nos traz satisfação e alegria na vida. A frase "A condição essencial para a felicidade é ser humano e dedicado ao trabalho" traz à tona uma importante reflexão sobre o equilíbrio entre nossa humanidade e nossas atividades laborais.

Ser humano é uma experiência complexa. Somos seres sociais, emocionais e espirituais, dotados de habilidades cognitivas excepcionais e sensibilidade para nos conectarmos com os outros e com o mundo que nos rodeia. Em nossa busca pela felicidade, é essencial lembrar que somos mais do que nossas profissões e conquistas materiais. A verdadeira felicidade não pode ser reduzida apenas ao sucesso profissional ou à acumulação de bens materiais.

O trabalho, por sua vez, é uma parte fundamental de nossas vidas. Ele nos proporciona sustento, realizações pessoais, senso de propósito e a oportunidade de contribuir para a sociedade. Entretanto, é crucial encontrar um equilíbrio saudável entre o trabalho e outros aspectos importantes de nossa existência. A dedicação excessiva ao trabalho pode levar ao esgotamento físico e mental, à negligência das relações interpessoais e até mesmo à perda do sentido mais profundo da vida.

A felicidade genuína se encontra na interseção entre nossa humanidade e nosso trabalho. É importante lembrar que somos seres em constante evolução, com necessidades físicas, emocionais e espirituais. Dedicar-se ao trabalho sem negligenciar nosso bem-estar emocional e físico é uma abordagem mais holística para encontrar a felicidade.

Além disso, a forma como nos envolvemos com nosso trabalho também é relevante. Encontrar propósito e significado em nossas tarefas diárias pode trazer uma sensação profunda de realização e contentamento. Quando nos dedicamos a um trabalho que está alinhado com nossos valores e paixões, podemos experimentar uma conexão mais profunda com nós mesmos e com o mundo ao nosso redor.

Por outro lado, a felicidade também está intrinsecamente ligada ao cultivo de relacionamentos significativos e ao bem-estar emocional. Investir tempo em nossos laços familiares, amizades e comunidade nos enriquece e nos traz um senso de pertencimento. Equilibrar as responsabilidades do trabalho com momentos de lazer, relaxamento e auto-cuidado é vital para o nosso bem-estar geral.

Portanto, a condição essencial para a felicidade não é apenas ser humano e dedicado ao trabalho, mas sim abraçar nossa humanidade de forma plena, encontrando harmonia entre nossas atividades profissionais e nossa busca por conexões significativas e autoconhecimento. Ao abordar a felicidade de forma integral, nutrimos nossa alma, enriquecemos nossos relacionamentos e encontramos satisfação em nossos esforços pessoais e profissionais. Sejamos seres humanos completos, trabalhadores comprometidos e seres capazes de apreciar cada momento da jornada da vida.




 
OPERAÇÃO  LAVA JATO 

O juiz federal Sergio Moro comanda o julgamento em primeira instância dos crimes identificados pela força-tarefa da Operação Lava Jato desde março de 2014, considerada a maior investigação contra corrupção do país. Em uma atuação incomum para o padrão da Justiça do país, Moro conduz os processos em ritmo acelerado e impõem penas pesadas aos condenados. A operação ficou conhecida por combater a corrupção no Brasil com 175 prisões de empresários, políticos, lobistas e doleiros. Além das prisões, até 19 de dezembro de 2016, houve 120 condenações, com uma pena total de 1.257 anos, dois meses e um dia de pena. 
Em 5 de novembro de 2016, Moro deu sua primeira entrevista pública como juiz da referente operação, na qual defendeu a limitação do foro privilegiado, sugerindo que poderia ser limitada aos presidentes dos três poderes. Em 12 de abril de 2017, seguiu a mesma decisão do Supremo Tribunal Federal e retirou o sigilo das delações da Odebrecht que citam pessoas que não possuem foro privilegiado.

As decisões de Moro sobre prisões preventivas e provisórias suscitaram polêmicas, porém elas têm sido quase que totalmente confirmadas por todas as instâncias superiores do judiciário, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região(TRF4) ao Supremo Tribunal Federal. 
Segundo a força-tarefa da Lava Jato, desde o começo da operação em 2014 até outubro de 2016, dos 453 recursos das defesas em instâncias superiores, apenas 22 deles tiveram decisões favoráveis às defesas, isto é, 95,2% das decisões de Sérgio Moro foram mantidas.

Com relação a reformas de sentenças por julgamentos de apelações criminais em instâncias superiores, as condenações DU e Moro tem sido reformadas parcial ou integralmente, como é natural que aconteçam em julgamentos colegiados. Até 18 de dezembro de 2016, a 8ª Turma  julgou sete apelações envolvendo 28 condenados por Moro em primeira instância — três destas apelações já transitaram em julgado no tribunal.  
As penas de nove deles foram aumentadas no total de 78 anos e sete meses. Por outro lado, quatro réus tiveram a pena reduzida e outros quatro foram absolvidos, que juntos diminuíram as penas em 34 anos. Os 11 condenados restantes tiveram as penas mantidas. Em outras palavras, o TRF4 ratificou ou subiu a pena de 71% dos condenados por Sergio Moro. 


Carreira

Em 1996, começou a ministrar aulas na Universidade Federal do Paraná. No mesmo ano, tornou-se juiz federal e iniciou sua carreira noTribunal Regional Federal da 4ª Região. Entre 1999 e 2002, chefiou a 3ª Vara Federal de Joinville, em Santa Catarina.

Entre 2003 e 2007, trabalhou no caso Banestado, que resultou na condenação de 97 pessoas. Moro também trabalhou na Operação Farol da Colina, um desdobramento do caso Banestado, onde decretou a prisão temporária de 103 suspeitos de evasão de divisas, sonegação, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.

Em 2007, Moro tornou-se professor adjunto de direito processual penal da UFPR. Em 2012, foi auxiliar da ministra do Supremo Tribunal FederalRosa Weber no caso do Escândalo do Mensalão. Weber o convocou devido sua especialização em crimes financeiros e no combate à lavagem de dinheiro. Atualmente, é o juiz da 13.ª Vara Criminal Federal de Curitiba


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