A ala conservadora no Brasil enfrenta um dilema político complexo que requer uma análise cuidadosa. A necessidade premente de preservar sua relevância no cenário político impõe à direita a imperativa tarefa de se desvincular integralmente da "extrema direita neofascista", uma facção que se caracteriza pelo emprego de estratégias radicais, como o recurso a armas, a instrumentalização da religião e a disseminação de discursos de ódio.
Observa-se, contudo, que diante da percebida fragilidade da direita tradicional, esta optou por uma estratégia de coesão com a extrema direita, visando uma recuperação de força política. Todavia, essa confluência de forças enfrenta o desafio de lidar com uma extrema direita que se encontra cada vez mais afastada do conservadorismo convencional, abraçando tendências neo-fascistas. Este movimento arrasta consigo a chamada "direita capitalista", resultando em um deslocamento significativo.
A confluência de ideologias entre a direita tradicional e a extrema direita, longe de fortalecer a posição política, coloca ambos os segmentos em uma posição vulnerável. A derrota iminente dos neofascistas parece inevitável, e aqueles que compartilham da mesma trincheira política inevitavelmente sucumbirão jà descrença pública e à perda de legitimidade.
Em última análise, é imperativo que os atores políticos tradicionais brasileiros - que tem história de politica deceente - compreendam a importância de desvincular-se de movimentos extremistas, focando em estratégias políticas mais moderadas e centradas na busca por soluções para os desafios enfrentados pelo país. O resgate da confiança pública e a consolidação de uma plataforma política mais equilibrada emergem como elementos cruciais para o fortalecimento da direita no cenário político brasileiro. #SOBREOHUMANO
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